Templo da Bona Dea
Templo da Bona Dea | |
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Tipo | Templo |
Construção | Século III a.C. |
Geografia | |
País | Itália |
Cidade | Roma |
Localização | XII Região - Piscina Pública |
Coordenadas | 41° 52′ 52,69″ N, 12° 29′ 16,64″ L |
Templo da Bona Dea | |
Localização em mapa dinâmico |
Templo da Bona Dea (em latim: Aedes Bona Dea Subsaxana) era um templo da Roma Antiga dedicado à deusa Bona Dea e localizado no monte Aventino.
Localização e história
[editar | editar código-fonte]O templo ficava na região setentrional do Aventino oriental, logo ao sul da extremidade oriental (circular) do Circo Máximo. O local — hoje ocupado pela Basílica de Santa Balbina — na época era conhecido como Saxum e, por isso, o templo era conhecido como "subsaxana"[1].
Aparentemente a antiga deusa romana Bona Dea Fauna[2] foi fundida com a deusa grega Damia, cujo culto provavelmente foi introduzido em Roma depois da conquista de Taranto (272 a.C.) ou pouco depois. Nesta época foi construído o Templo da Bona Dea, que depois foi restaurado por Lívia Drusila[3], a esposa do imperador Augusto (m. 14 d.C.), e pelo imperador Adriano (r. 117-138)[4]. Sabe-se que ele ainda existia no final do século IV[5], mas acabou sendo demolido depois sem deixar nenhum vestígio.
O culto da Bona Dea (e de Damia) era relacionado à curas e o templo era considerado um centro medicinal, o que era atestado pelas serpentes que se moviam intocadas pelo templo. Ali também ficavam armazenadas ervas medicinais de vários tipos[6]. O culto era exclusivamente feminino e os homens não podiam entrar no templo[6].
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Platner, Samuel Ball (1929). A Topographical Dictionary of Ancient Rome. Bona Dea Subsaxana (em inglês). Londres: Oxford University Press. p. 85
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Regione Piscina pubblica» (em francês). Maquettes Historiques